terça-feira, 12 de julho de 2011

22 aninhos e um presente maravilhoso!

Me disseram que ter um filho e, consequentemente, abrir mão da bagunça, iria ser difícil.
Que encarar uma sociedade hipócrita, por ser mãe aos 22 anos, ia me pedir forças infinitas.
Me falaram das dores do parto, do corpo diferente no pós parto, das noites mal dormidas e da juventude perdida.
Mas nunca me contaram que o difícil mesmo seria ter que ir para vida, tentar ganhar o mundo e não poder ficar com esse pedacinho de mim 24h por dia;
que cada sorriso que eu ganhasse dele valeria mais que uma balada. Não me contaram que esse cheirinho de bebê empreguina na alma e que ficar sem ele, nem que seja só pra comprar alguma coisa pra comer, iria doer mais que a própria fome. Agora eu sei porque nunca gostei de ouvir determinadas coisas. As pessoas falam muito, criticam demais. Por isso temos sempre duas opções: reclamar ou simplesmente ser feliz. Eu escolhi ser feliz.

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